terça-feira, 23 de outubro de 2012

James Bond 007 – Ao Serviço do Cinema II


                                    
       2 – Do Render da Guarda ao fim da Guerra Fria (1973-1989)

      Foi no início de 1972 que Albert Broccoli e Harry Saltzman iniciaram a procura de um substituto para interpretar  James Bond no próximo filme. Jeremy Brett, Julian Glover, Michael Billington, entre outros, foram nomes considerados para o papel.  A escolha acabou por recair em Roger Moore, cuja interpretação de Simon Templar, na série televisiva “The Saint – O Santo” (1962-1969), foi decisiva. Aos 45 anos de idade, Roger Moore tornava-se o terceiro actor e também o mais velho a interpretar a personagem de James Bond.
Roger Moore sucedeu a Sean Connery
   A meio de 1973,  “Live and Let Die – 007-Vive e Deixa Morrer” , realizado por Guy Hamilton, estreava no meio duma enorme expectativa que se girara em torno do filme que desta vez leva 007 até Nova York e Nova Orleans, onde vários agentes britânicos foram assassinados e Bond tem de investigar essas mortes misteriosas, cedo descobre uma estranha ligação entre o Dr.Kananga, o líder duma pequena ilha nas Caraíbas e Mr.Big, um poderoso barão da droga acabando por se tornar ele mesmo um alvo a bater á medida que percorre que vai aprofundando a sua investigação e conhece Solitaire (estreia cinematográfica da bonita actriz Jane Seymour), uma bonita taróloga e assistente pessoal do Dr.Kananga.   
   Moore quis demarcar-se tanto da interpretação de Sean Connery, como do seu Simon Templar e abordou a personagem duma forma mais ligeira e algo cómica, não perdendo, no entanto,  a estrutura da personagem. Também os produtores quiseram alterar um pouco a série, mantendo intacta a  sua estrutura. Começaram logo com a escolha do argumento. Mantendo a base do livro de Ian Fleming, alteraram localizações personagens e até acontecimentos,.Desta vez James Bond, além de enfrentar Dr.Kananga, o vilão de serviço, também vai encontrar pela frente Tee Hee, o guarda-costas de Kananga que tem uma tenaz em lugar duma  mão, isto sem falar de Voodoo e Magia Negra que vai ser utilizada pelo Barão Samedi, rei dos mortos e ser imortal, contra o agente secreto. 
    Pela primeira vez na série, logo no início do filme, Bond, recebe não uma, mas duas visitas em casa, enquanto, nas suas próprias palavras, recuperava da última missão, o seu chefe M e a secretária dele, miss Moneypenny. É o primeiro e único vislumbre que temos da sua residência em toda a série. Outra alteração foi a mudança de tema-título que passou a ter uma batida rock. Coube a Paul McCartney e aos seus Wings inaugurar esta nova fase com o tema que dá nome ao filme que foi direito ao número um em quase todo o mundo.  O tema, além de ser nitidamente Bondiano, tem também uma batida e um ritmo quase a tocar o épico, coisa que nunca se ouvira na série.
Sem defraudar nada do que se esperava, “Live and Let Die”, foi mais um sucesso a juntar a esta série.
        No ano seguinte, embalado pelo sucesso da sua estreia da sua estreia como James Bond, Roger Moore abordou com mais confiança a personagem. “The Man with the Golden Gun – 007 – O Homem da pistola de Ouro”. James Bond vai até á Tailândia investigar a morte dum cientista ligado a um projecto denominado “Solex Agitator” que visava a utilizaçãoo da radiação emanada da energia solar que dará poderes inacreditáveis a quem o possuir. Bond descobre que quem cometeu o assassinato foi Francisco Scaramanga, um assassino profissional que cobra um milhão de dólares por cada serviço e acaba por ser o próximo alvo dele.
        Apesar dos talentos reunidos de Christopher Lee (mais conhecido pelos papéis de Drácula que fez nos anos 60), Britt Ekland, uma estonteante loura nascida na Suécia, aqui a fazer o papel da sensual  Mary  Goodnight, a “Bond Girl” de serviço e de Maud Adams,uma ex-modelo Sueca, a única actriz a aparecer em três filmes da série James Bond, este é, na generalidade, considerado um dos filmes mais fracos da série na década de 70 e também marcou a série, já que foi a ultima colaboração de Harry Saltzman na série. Vendeu a sua parte e foi fazer outro tipo de filmes. “007 – O Homem da pistol de Ouro”, foi, tal como os seus antecessores, um sucesso de bilheteira. Roger Moore tinha sido aceite pelos fans da série como digno sucessor de Sean Connery e George Lazenby. A série iria fazer aqui a sua primeira pausa e voltaria aos écrans em 1977.
        O terceiro filme de Roger Moore como James Bond, “The Spy who Loved Me – 007-Agente Irresistível”,  sob o comando de Lewis Gilbert, que regressou á série, foi um ponto de viragem na série por dois motivos: foi o primeiro filme da série a ser produzido apenas por Albert Broccoli e também foi o primeiro a usar uma história quase original, já que Fleming ficou tão desapontado com o seu livro, qua apenas autorizou a utilização do título.
        James Bond, com a ajuda de uma agente do KGB, investiga o desaparecimento de dois submarinos, um Britânico e outro Soviético, que transportam ogivas nucleares. Descobrem, então, que alguém inventou um dispositivo que tem a possibilidade  de localizar submarinos e está a vender o invento a quem oferecer o melhor preço. Quando se dá a crise, provocada pelo desaparecimento dos navios, Bond tem de os localizar antes que os mísseis sejam armados e utilizados para dar início a uma IIIªGuerra Mundial.
        Desde a perseguição na neve, na sequência pré-genérico até ao carro subaquático, as sequências de acção estão muito bem feitas, este é, talvez o mais imaginativo dos filmes da série, até porque não se trata só de deter os planos maquiavélicos de Karl Stromberg, o vilão de serviço, interpretado por Curd Jürgens com grande estilo, mas porque tem um outro sub-argumento associado á relação de James Bond com a Major Anya Amasova (a bonita e sensual Barbara Bach), além de introduzir “Jaws”, o homem de mão de Stromberg, que tem mais de dois metros de altura e uma dentadura de metal. Interpretado pelo actor Richard Kiel, tornou-se num dos mais amados personagens da série, tão popular que voltaria no filme seguinte. Outra inovação da série, introduzida por este filme, foi que o tema-título, interpretado por Carly Simon, não tem o título do filme, mas faz-lhe referência na letra. Foi um estrondoso sucesso, quer na Inglaterra, quer nos estados unidos. Foi dos maiores sucessos de sempre de bilheteira da série.
        O quarto filme de Roger Moore como James Bond (11º na série), apareceu em 1979. “Moonraker – 007 – Aventura no Espaço”, realizado novamente  por Lewis Gilbert, foi o último filme da série a utilizar como base um livro de Ian Fleming até “Casino Royale” em 2006.
        Um Boeing 747, que transportava um “Space Shuttle” para Inglaterra, despenha-se no oceano atlãntico  e a nave desaparece misteriosamente. James Bond é chamado para investigar o desaparecimento, pelo caminho conhece  a Dra. Holly Goodhead, uma bonita analista de dados da CIA, cruza-se novamente com “Jaws”, o assassino dos dentes de aço e descobre uma conspiração, levada a cabo pelo bilionário Hugo Drax, para cometer um genocídio global. Inicialmente “Moonraker” não era para ser o filme seguinte da série, mas  sim “For You Eyes Only”. Para aproveitar o sucesso  arrasador de “Star Wars – Guerra das Estrelas” (George Lucas, 1977),  Broccoli decidiu fazer este filme por ser mais ficção científica já que era a tendência que o cinema estava a seguir no final da década de 70. Pela terceira vez na série, o tema-título é cantado por Shirley Bassey. Uma vez mais, desde a sequência pré-genérico, com a luta em queda livre entre Bond e “Jaws” até ao combate final no espaço, que foi muito criticado pelas óbvias semelhanças com “A Guerra das Estrelas” e que, pelos standards de hoje, parece datada, estamos perante Bond no mais puro estilo que Roger Moore nos habituou:  bem humorado e acção que chegue, bem orquestrada ( na cena da luta na loja de peças de vidro em Veneza, quase que apostamos que todas as peças de vidro existentes foram partidas!). Bom ou mau, goste-se ou não,  o filme foi mais um sucesso a juntar á série e foi também o que mais rendeu até á estreia de “Goldeneye” (1995).
        A década de 80 viu a série James Bond renovar-se com um novo filme logo em 1981, “For Your Eyes Only – 007 – Missão Ultra-Secreta” , com  novo realizador a bordo, John Glen, várias vezes foi realizador de segunda da equipa e antigo montador de grande parte dos filmes da série, foi desde logo considerado um dos melhores Bond da fase Roger Moore e foi também o primeiro filme da série a ser baseado, não num romance, mas sim numa história curta que pertence á primeira colectânea de histórias curtas publicadas por Ian Fleming.
Nele, o agente secreto é enviado para recuperar um engenho de comunicações conhecido como ATAC e que serve para dar instruções aos mísseis Polaris, que se afundou com um barco-espião inglês ao largo da Albânia. Bond sabe que os russos também o querem para si e então alia-se a uma jovem grega de nome Melina, cujos pais foram assassinados por agentes ao serviço dos russos e encontra também Aristotle Kristatos e Milos Colombo, que o tentam atrair, cada um, para o seu lado.
        Encontramos neste filme, á semelhança de “Vive e Deixa Morrer”, mais um pouco  do lado pessoal de Bond. Na sequência pré-genérico vemo-lo no cemitério junto á lápide onde repousa Teresa Bond, sua esposa, assassinada pela SPECTRE, pouco antes de reencontrar  Ernst Stavro Blofeld, o seu Némesis em tantos outros filmes da série e ficamos com a sensação de que este filme poderia ser uma possível sequela de “Ao Serviço de Sua Majestade”, mas que, felizmente não era essa a ideia, e pouco depois ficamos a saber porquê.  Depois do genérico, no qual, pela primeira vez e única até hoje, surge o rosto de Sheena Easton, a bonita intérprete do tema-título, o filme  torna-se  num  James Bond ao mais puro estilo da série: Carole Bouquet, é Melina Havelock, a “bond girl”, bonita com um misto de sensualidade guerreira que quer vingar a todo o custo a morte dos pais; um sem parar de acção que vai desde perseguições automóveis (a cena da perseguição ao citröen 2CV é um “must” para a série!), combates submarinos, passeios na água sobre corais cortantes, mas tudo isto vai culminar na escalada do monte St.Cyril, que é das cenas mais excitantes e mais bem filmadas de qualquer filme da série.
        Após a estreia do filme, Moore, alegando ser velho demais para o papel, mostrou vontade de sair da série. A história repetia-se novamente. Eventualmente a EON, distribuidora dos filmes da série, persuadiu Moore a reconsiderar, devido á anunciada estreia de “Nunca mais digas Nunca”, o Bond fora da série, que trazia de volta o primeiro e mítico James Bond no cinema, Sean Connery. O actor acabou por aceitar fazer mais dois filmes da série.
        O primeiro foi “Octopussy – 007 – Operação Tentáculo”, novamente realizado por John Glen, que apareceu em 1983. O agente secreto 009 aparece morto em Berlin e na mão carrega um valiosíssimo Ovo Fabergé. Bond é chamado para investigar e rapidamente descobre uma conspiração de tráfico internacional de jóias, chefiada pela misteriosa Octopussy, uma mulher que nunca é vista em público, tendo em vista um ataque ás forças da NATO, estacionadas na Alemanha Federal.
        È , na minha opinião, o filme mais fraco de Roger Moore, que interpreta o papel com a convicção de quem está  a fazer um frete, nem mesmo as piadas a Indiana Jones (como a cena da cobra), resultam. O argumento, baseado numa histórias curtas de Fleming, é desinspirado e até a própria Guerra Fria, onde é ambientado, parece estar ali apenas para encher a história. Todo o filme parece desenquadrado com a série e nem mesmo as fortes presenças de Maud Adams, repetente na série, aqui promovida a “bond girl”, de Louis Jourdan, como Kamal Khan, o vilão de serviço, ou Kabir Bedi, famoso pela sua interpretaçãoo de Sandokan na televisão, como braço-direito de Kamal, conseguem fazer o filme arrancar da mediania. Todavia, foi mais um sucesso a juntar á série.
        “A View to a Kill – 007-Alvo em Movimento”,  que marca a despedida de Roger Moore da série, apareceu em 1985 e, se “Octopussy” já fora fraco, este pode considerar-se mesmo quase para esquecer, não fosse o facto de pertencer á série que pertence e manter uns altos standards de produção que lhe mereceram a qualidade que o filme tem.
        Durante uma investigação numa corrida de cavalos, James Bond, descobre uma possível conspiração que envolve um industrial, cujos planos passam pela criação dum monopólio mundial de microchips que passa pela destruição de toda a produção em Silicon Valley na Califórnia.
 Roger Moore está velho, cansado e transporta, durante todo o filme, essa imagem. Tanya Roberts, é Stacey Sutton, a “bond girl”, não consegue ter empatia nenhuma, Christopher Walken, como Zorin, o vilão, não consegue convencer ninguém com a sua interpretação e Grace Jones, cantora, tornada actriz, é May Day, a braço direito de Zorin, que se cruza várias vezes com Bond.
O filme é um pálido reflexo da série. O argumento é fraco e pouco convincente, a realização, de John Glen, uma vez mais, é banal e sem qualquer esforço de ir mais além do que isso. Nem o tema-título, interpretado por Duran-Duran, que foi nº1 em practicamente todo o mundo, nem a cena mais espectacular do filme, o combate na Golden Gate de São Francisco, o salvam de ser facilmente esquecido e muitas vezes ignorado, apesar de sucesso que obteve em todo mundo e fazer qualquer fan que se preze suspirar pelos Bonds de outros tempos.
Timothy Dalton foi o Bond seguinte
Chegara a vez de Roger Moore se afastar da personagem e passar o testemunho a outro actor. Surge então em cena  Timothy Dalton.
O actor já fora inicialmente contactado para substituir Sean Connery em 1968, mas afastou-se, após as audições, por achar que, com apenas 22 anos, era muito novo para o papel. 12 anos depois voltou a ser considerado pelos produtores para substituir Roger Moore, mas recusou por achar que aquele não era o tipo de filmes de James Bond que idealizava. Em 1986, após vários actores terem sido pensados para o papel, entre os quais Pierce Brosnan, que ainda viria a filmar a sequência pré-genérico, antes de ter de abandonar a série, Dalton aceitou encarnar a personagem de Ian Fleming.
  “The Living Daylights – 007 – Risco Imediato” estreou em 1987, de novo estava John Glen na realização e um novo actor a interpretar uma personagem que já fazia parte da cultura mundial. Desta vez James Bond tem que preparar a deserção de um general soviético para o ocidente. Quando esta falha e o militar é recapturado, Bond tem que descobrir porque é que isso aconteceu. Essa investigação vai levá-lo até ao Afeganistão onde terá de enfrentar um traficante de armas e os seus obscuros propósitos.
Ao  ver este filme, ficamos com sensação de que voltamos ao inicio da série, quando a guerra fria estava presente, em espírito e também fisicamente, ao longo dos primeiros filmes da série. Temos uma sequência pré-genérico que se passa em Gibraltar e logo ficámos com a impressão que Dalton tinha vindo para ficar, tal é o empenho e convicção com que agarra a personagem. Depois, mais á frente, quando Bond quer saber o que realmente aconteceu ao General desertor,  entramos no universo do filme de espionagem e percebemos que estamos em terreno Bondiano, com tudo no seu lugar, excepto a “bond girl” , Kara, interpretada por um pãozinho sem sal chamado Maryam D’Abo, que realmente é a única coisa que destoa neste filme que devolveu  a Bond o espírito com que Ian Fleming o criou. Um grande thriller de espionagem com um tema musical forte e apelativo e um actor que queria marcar a diferença em relação aos seus antecessores. Timothy Dalton entrava na série com o pé direito.
Com novo actor a bordo, aceite pelos fans e público em geral, os produtores avançam para novo filme. Em 1989, “Licence to Kill – 007- Licença para Matar”, surpreendeu tudo e todos. Desde logo, ao não usar nenhum título de histórias de Ian Fleming, marcou a diferença. Depois, ao tratar uma história, não de espionagem , como seria de esperar, mas sim uma  vingança pessoal, deixou o público de boca aberta.
Felix Leiter, agente da CIA e melhor amigo de Bond, é  atacado no dia do seu casamento por Franz Sanchez, um traficante de droga, a sua noiva é morta e ele é deixado ás portas da morte. Bond, ao saber do sucedido, abandona o Serviço de Sua Majestade e parte numa missão de vingança pessoal. 
O que surpreende mais aqui é que estamos num filme de James Bond sem estarmos no Bond convencional, com o típico vilão a querer dominar o mundo. Estamos num filme graficamente violento (talvez o mais violento de todos os filmes da série!), o simples facto de termos Bond empenhado numa vingança pessoal, faz toda a diferença na série. Aparecem motivos e elementos pessoais que tornam este Bond o mais negro da série. James Bond,  deixou de ser o agente secreto para se tornar num vingador  de olhar frio e carregado de raiva, (a cena em que atira um dos maus para a água, infestada de tubarões, juntamente com uma mala cheia de dinheiro, é disso exemplo).
Quase um Bond perfeito, apesar das críticas diversificadas, com um magnifico elenco onde se destaca Robert Davi, como  Franz Sanchez, um Benicio Del Toro em princípio de carreira, Desmond Llewelyn, novamente no papel de “Q”, mas com direito a presença alargada e a dar uma mãozinha á vingança de Bond, o que nos leva a perguntar porque é que nunca se lembraram de destacar mais a presença  de “Q” nos filmes anteriores e posteriores, já que ele é quase um totalista da série, nada menos nada mais que 17 vezes interpretou a personagem! e duas “bond girls”, a bonita e sensual Talisa Soto como Lupe, a sofrida namorada de Sanchez, e a igualmente bonita, mas não tão sensual, excepto quando veste um vestido de noite para ir sair, Carey Lowell como Pam Bouvier.
Apesar do sucesso que o filme garantiu,  mesmo com Timothy Dalton seguro na personagem, vários problemas começaram a surgir. A venda dos estúdios da MGM/UA, distribuidora da série desde o primeiro filme, disputas legais envolvendo a EON e o comprador da distribuidora, levaram a que o terceiro filme com Timothy Dalton fosse sendo sucessivamente adiado.  Em 1994, o actor desistiu do papel.
As palavras "James Bond will return" que surgiam no final de cada um dos últimos 15 filmes da série e que garantiam a continuidade, estavam agora em perigo.
                                                                                                (continua)

Nota: As imagens que ilustram este texto foram retiradas da Internet




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